Data celebra e conscientiza sobre a resistência enfrentada por negros no Brasil desde os tempos da colonização

A Policlínica de Goianésia realizou uma atividade de conscientização com os colaboradores a respeito do Dia da Consciência Negra, lembrado em 20 de novembro. A data celebra a resistência dos povos negros em relação aos anos de escravidão que vigoraram no Brasil por 300 anos, mantendo cerca de 4,6 milhões de africanos escravizados.

A enfermeira Agnês Raquel, membro Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), falou com os profissionais da Policlínica de Goianésia sobre o tema, em um bate-papo online, conduzido pela enfermeira Bruna Póvoa.

Durante a atividade, a convidada abordou a situação atual da população negra no Brasil, em relação a acesso e oportunidade. Falou sobre as cotas raciais e a situação da mulher negra no Brasil. Os colaboradores puderam sanar suas dúvidas e interagiram com a palestrante.

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“O Dia da Consciência Negra surgiu na década de 1970, quando um grupo de ativistas ligados a associação quilombolas no Rio Grande do Sul criou o Movimento Negro Unificado no país, e passou a promover uma série de ações para pensar a consciência negra e lutar contra o racismo no Brasil”, explicou.

Agnês Raquel é enfermeira pela Pontifícia Universidade Católica (PUCAMP), especialista em Saúde da Família pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e doutora em Ciências da Saúde pela UNICAMP – SP. No momento, atua como coordenadora voluntária de saúde em Manaus, e é membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). Também é pesquisadora nas seguintes áreas: saúde da mulher, saúde da população negra, políticas públicas e demais populações com situação de vulnerabilidade em saúde.

Fonte: Diário da Manhã