Data foi criada em 2011 com o objetivo de conscientizar a respeito deste tipo de violência e reforçar a importância da prevenção e denúncia

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Violência contra Pessoa Idosa, lembrado em 15 de junho, a Policlínica de Posse promoveu uma palestra para conscientizar o público interno da unidade sobre o tema.

A data foi criada em 2011 com o objetivo de conscientizar a respeito deste tipo de violência e reforçar a importância da prevenção e denúncia.

De acordo com a assistente social Glaciene da Silva Braga, a violência contra o idoso pode ser definida como um ato único, repetido, ou até mesmo pela negligência de cuidados, ocorrendo em qualquer relacionamento em que exista expectativa de confiança que cause dano ou sofrimento a uma pessoa idosa. “É uma questão social global que afeta a saúde e os direitos humanos de milhares de idosos em todo o mundo e que merece a atenção da comunidade internacional”, disse.

A palestrante explicou aos pacientes que a violência contra esse público não precisa ser um tabu, nem algo a ser ignorado e sim denunciado, pois é crime. Além disso, a assistente social abordou os tipos de violência contra as pessoas idosas.

“A negligência acontece quando os responsáveis pelo idoso deixam de oferecer cuidados básicos como higiene, saúde, medicamentos, proteção contra frio ou calor.

O abandono e quando há ausência ou omissão dos familiares ou responsáveis, governamentais ou institucionais, de prestarem socorro a um idoso que precisa de proteção. Existe ainda a violência física, quando a pessoa idosa é incluída em um ato ou jogo sexual, com o objetivo de obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças”, comentou Glaciene da Silva Braga.

Os pacientes também receberam informações sobre a violência patrimonial, que ocorre quando o idoso é impedido de ter total controle sobre seus bens e finanças. Após a palestra, foi aberto espaço para perguntas e dois pacientes se abriram para compartilhar o conhecimento de violência a pessoas próximas, e se comprometeram a procurar o serviço social da unidade após seus atendimentos, para receberem maiores esclarecimentos.

Fonte: Jornal Diário da Manhã.